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sexta-feira, 27 de abril de 2012

PRIMEIRO CARTÓRIO JUDICIÁRIO DE MOSSORÓ

FOI INSTALADO NO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 1833, QUE TEVE COMO PRIMEIRO TABELIÃO O SENHOR ELIAS ANTONIO CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, QUE ESTEVE NO CARGO ATÉ 24 DE DEZEMBRO DE 1838,QUANDO FOI SUBSTITUÍDO PELO SENHOR DAVID LOURENÇO DE FREITAS

RESOLUÇÃO QUE ELEVOU À CATEGORIA DE VILA A POVOAÇÃO DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ



RESOLUÇÃO PROVINCIAL Nº. 246, DE 15 DE MARÇO DE 1852
Elevando à categoria de Vila a Povoação de santa Luzia de Mossoró
JOSÉ JOAQUIM DA CUNHA, Oficial da Ordem da Rosa. Doutor em Matemática, Capitão da Imperial Corpo de Engenheiros de Bombeiros, Lente da Escola Militar e Presidente da província do Rio Grande do Norte, etc.
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a Resolução seguinte:
Art. 1º - Fica elevada à categoria de Vila a Povoação de Santa Luzia, com o título de Vila de Mossoró;

Art. 2º - Os limites...
Art. 3º - Os habitantes deste Município ficam obrigados a fazer Cadeia e a casa de Câmara, dentro fo prazo de oito anos contados da publicação da presente lei, perdendo os foros de Vila, se não cumprirem esta condição.
Art. 4º - Ficam revogadas todas as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução referida Resolução pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como à ela se contém.
O Secretário da província a faça imprimir, publicar e correr.
Palácio do Governo do Rio Grande do Norte, na cidade do Natal, 15 de março de 1852, trigésimo primeiro da independência e do Império.
Portanto, Mossoró, em 15 de março de 1852, desligou-se do município de Assu, com o título de Vila de Mossoró, que foi instalado em 24 de janeiro de 1853, com a posse do primeiro administrador na pessoa do padre ANTÔNIO FREIRE DE CARVALHO, que administrou o recém-criado município de Mossoró até 1857, quando passou o cargo para seu substituto legal, Simão Balbino Guilherme de Melo. Já a povoação de Santa Luzia teve início em 9 de agosto de 1772, quando os sogros do Sargento-Mor Antonio de Souza Machado fizeram doação de uma légua de terra na ribeira do Rio Apodi/Mossoró. Os doadores foram Domingos Fernandes e sua esposa Jerônima da Silva, genitores da esposa de Souza Machado, Dona Rosa Fernandes, tendo sido a escritura da terra lavrada pelo tabelião Lazaro Lopes Bezerril, do Cartório de Aracati/CE, em verdade”, com a finalidade de ali ser construída uma capela em louvor a Santa Luzia
Lei que elevou Mossoró ao predicamento de cidade

PRIMEIRA ELEIÇÃO ELEIÇÃO EM MOSSORÓ - 07/01/1853

Para a primeira eleição, dois partidos concorriam: Nortistas e Sulistas, também chamados de Liberais e Conservadores. Os Liberais eram chefiados por Irineu Soter Caio Wanderley e os Conservadores pelo Vigário Antônio Joaquim. Venceram os Conservadores, numa eleição bastante conturbada, na qual elegeram o padre Antônio Freire de Carvalho. Segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo, "com a posse dos eleitos, um grupo de cidadãos recrutados no seio das mais tradicionais famílias de Mossoró, instalou-se, oficialmente, a administração autônoma do município de Mossoró".
FONTE: GERALDO MAIA DO NASCIMENTO, NO JORNAL O MOSSOROENSE

PRIMEIRA CÂMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ

Período: 24/01/1853 a 7/1/1857
A primeira Câmara Municipal de Mossoró foi instalada em 24 de janeiro de 1853, em cumprimento a Lei Provincial nº 246, de 15 de março de 1852 assim constituída: Padre Antonio de Carvalho – PRESIDENTE, João Batista de Souza de Souza – VICE PRESIDENTE, Miguel Arcanjo Guilherme de Melo, Vicente Gomes da Silveira, Florêncio Medeiros Cortez, Francisco Bertoldo das Virgens e Luiz Carlos da Costa Júnior.
SUPLENTES:
1 - Sebastião de Freitas Costa
2 – Simão Balbino Guilherme de Melo
3 – Antonio Afonso da Silva
4 – Antonio Nunes de Medeiros
5 – Silvério Ciriaco de Souza
6 – Agostinho Lopes de Lima
7 – João Martins da Silveira Junior
8 – João Francisco dos Santos Costa
9 – Pedro José da Costa
10 – Manoel João da Costa
11 – Gil de Freitas Costa
12 – Raimundo Nonato de Freitas
13 – Targino Lopes de Medeiros
14 – João Batista de Oliveira
15 – Gonçalo Soares de Freitas
16 – Manoel Januário Lopes de Oliveira

FONTE: LIVRO LEGISLATIVO E EXECUTIVO DE MOSSORÓ, NUMA VIAGEM MAIS DO QUE CENTENÁRIA, DE RAIMUNDO SOARES DE BRITO

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PADRE ANTONIO FREIRE DE CARVALHO - PRIMEIRO PREFEITO DE MOSSORÓ

Foi eleito em 7 de janeiro de 1853 e tomou posse no dia 24 de janeiro de 1853, natural de Assu, nascido a  12 de junho de 1821, filho de ANTONIO JOAQUIM RODRIGUES  e de VICÊNCIA FERREIRA DA MOTA, Faleceu no dia 28 de fevereiro de 1908

PRIMEIRO CÓDIGO DE POSTURA DE MOSSORÓ


RESOLUÇÃO DE 18 DE JULHO DE 1855
"Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa Provincial, sob proposta da Câmara Municipal da vila de Mossoró, resolveu que se observem no respectivo município os seguintes artigos de postura da mesma Câmara:
Art. 1.º - Pessoa alguma poderá levantar casas, ou qualquer edifício dentro do quadro da vila sem licença da Câmara e assistência do fiscal, obtendo bilhete de aforamento do terreno para ser esse alinhado; os contraventores sofrerão multa de 6$000 réis ou oito dias de prisão.
Art. 2.º - As casas que se erguerem terão as portas com 10 palmos de altura e 5 de largo; a frente com 14 de altura e as calçadas com 6 de largura, sendo umas e outras de pedra ou tijolo. Os contraventores sofrerão multa de 10$000 réis ou seis dias de prisão.
Art. 3.º - As ruas terão entre si à distância de 60 palmos, os becos, ruas e travessas 30 e os quintais, além de serem de tijolos ou madeira, terão o comprimento até 80 palmos. Os contraventores sofrerão multa de 8$000 réis ou 4 dias de prisão.
Art. 4.º -  Os proprietários e inquilinos desta vila serão obrigados, todos os anos, no mês de agosto, a mandarem limpar o terreno da frente e dos fundos dos quintais das suas casas, no  espaço de 3 braças, deixando nesta limpa o capim, sob pena de 2$000 réis de multa, ou 4 dias de prisão.
Art. 5.º -
Art. 6.º - As casas da vila ou quaisquer edifícios, que ameacem ruir, serão reparados ou demolidos pelos respectivos donos, logo que forem avisados pelo fiscal, sob pena de multa de 6$000 réis ou prisão de 4 dias.
Art. 7.º -
Art. 8.º - Os proprietários ou inquilinos das casas da vila são obrigados, todos os anos, no mês de setembro, a caiar as frentes e a consertar as calçadas das mesmas, sob pena de multa de 4$000, ou 6 dias de prisão.
Como podemos ver, desde cedo Mossoró teve normas disciplinadoras para seu sistema de construção, alinhamento e conservação das ruas. Eram normas rígidas, mas necessárias para aquela época. Não temos registro se alguém chegou a ser preso por desrespeitar tais posturas. Sabemos, no entanto, que tais posturas, devidamente atualizadas, poderiam servir de modelo para muitos administradores de hoje.
FONTE: PESQUISADOR GERALDO MAIA, JORNAL O MOSSOROENSE

COMARCA DE MOSSORÓ - 23/05/1861

A comarca de Mossoró foi criada pela Lei provincial nº 499, de 23 de maio de 1861,sancionada pelo Presidente da Provícia do Rio Grande do Norte, Dr. Pedro Leão Veloso, cujo projeto foi apresentado na Assembléia Legislativa provincial na sessão de 2 de maio de 1861 pelo Bacharel José Maria de Albuquerque de Melo que pertencia ao Partido Liberal e instalada em 23 de abril de 1862, num sábado, que teve como primeiro Juiz de Direito o Dr. João Quirino Rodrigues da Silva. Foi transferido de Penedo, Alagoas, e faleceu em Mossoró a 15 de outubro de 1867.
Quem primeiro exerceu a Promotoria Pública da Comarca foi o Dr. Manuel José Fernandes, que permaneceu até o ano de 1867. Hoje com 15 Promotorias.
Hoje com 15 Varas. Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, situado na Avenida Rio Franco, nº 1092, Centro, inaugurado em 4 de setembro de 1981, com 3 andares, porém, devido o grande crescimento da cidade de Mossoró em todos os aspectos, principalmente, na Justiça, daí aquele edifício não suporta o tamanho da Justiça Mossoró, porém, a pedra fundamental do novo Fórum Municipal já foi lançada, que ficará no Bairro Costa e Silva.
A Comarca de Mossoró com 15 Varas e 15 Promotorias Públicas, sendo as seguintes: 1ª – Vra Civil, 2ª Vara Cível, 3ª – Vara Cível, 4ª – Vara Cível, 5ª – Vara Criminal, 6ª – Vara Criminal, 7º - Vara da Fazenda Pública, 8ª – Vara da Família, 9ª – Juizado Especial, 10ª – Infância e Juventude, 11º - Sexta Vara Cível, 12º - Sexta Vara Cível, 13º 3ª Vara Criminal, 14º - 4ª Vara Criminal, e 15º 2ª Vara da Família.
Atualmente a comarca de Mossoró só tem um Termo Judiciário: Serra do Mel
LEI QUE A COMARCA DE MOSSORÓ
LEI PROVINCIAL Nº 499, DE 23 DE MAIO DE 1861
Crea a Comarca de Mossoró.
A ASSEMBLÉIA PROVINCIAL LEGISLATIVA RESOLVE:
Art. 1º - Ficão desmembrados da Comarca de Assú os Termos de Mossoró e Campo Grande, os quais formarão uma comarca que se denominará:
- Comarca de Mossoró.
Art. 2º - A nova comarca comprhdenderá também o termo de APODY, que ficará desmembrado do da Maioridade.
Art. 3º - Ficão revogadas as disposições em contrário.
Paço da Assembléia Legislativa Provincial do Rio Grande do Norte, 23 de maio de 1861.
(aa)
JOSÉ MARIA DE ALBUQUERQUE MELLO
FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTI ROCHA MARACAJÁ
Subiu à sanção a 22 de maio de 1861.
OBSERVAÇÃO: Na época em que foi sancionado o Projeto da Lei Provincial nº 499, de 23 de maiode 1861, o presidente da Província do Rio Grande do Norte, era o Dr. Pedro Leão Veloso, natural de Itapicuru, Bahia, nascido em 1º de janeiro de 1828, filho do Coronel Pedro Gomes Ferreira Veloso. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito do Recife, turma de 1850. Era casado com dona Francisca Veloso Presidente da Província no período de 17 de maio de 1861 a 14 de maio de 1863.


FÓRUM MUNICIPAL DESEMBARGADOR SILVEIRA MARTINS
Av. Rio Branco, nº 1092 – Centro – Fone: 3317-3400 e 3316-2328
Inaugurado em 4 de setembro de 1981
QUEM FOI SILVEIRA MARTINS
FRANCISCO SALES DA SILVEIRA MARTINS, natural de Mossoró, nascido em 29 de janeiro de 1884 e faleceu em sua terra natal no dia 13 de julho de 1947. Bacharel pela Faculdade de Direito de Fortaleza, Ceará. Juiz de Direito de Areia Branca, com substituição no exercício da Comarca de Mossoró. Secretário do Tribunal de Justiça no Estado do Rio Grande do Norte. Além de Mossoró e Areia Branca, também foi Juiz de Direito de Caicó e Caraúbas. No início da carreira foi Tabelião em Dedenção, no Ceará e Promotor Público de Justiça na cidade de Tamoril-Ce, além de professor de vários estabelecimentos de ensino no Rio Grande do Norte.

ELEVAÇÃO DE VILA PARA CIDADE - 09/11/1870

LEI PROVINCIAL Nº 620, DE 9 DE NOVEMBRO SE 1870
Eleva à cathegoria de cidade a Vila de Mossoró
SILVINO ELVIDIO CARNEIRO DA CUNHA, bacharel, formado em Ciências Jurídicas e Sociais, Cavaleiro da Imperial Ordem de Rosa, Presidente da província do Rio Grande do Norte, por S.M., o Imperador, a quem Deus Guarde, etc.
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu sancionei a Lei seguinte:
Artigo Único - Fica elevada à cahegoria de Cidade a Vila de Mossoró, com a mesma denominação, revogadas as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que compra e facão cumprir tão inteiramente como nela se contém. O Secretário da Província a faça imprimir, publicar e correr.
Palácio do Governo do Rio Grande do Norte, aos 9 dias do mês de novembro de 1870, quadragésimo nono da Independência e do Império. (L. S.) Silvino Elvidio Carneiro da Cunha.
Lei pela qual V. Exa. Manda executar a resolução da Assembléia Provincial elevando à categoria de Cidade a Vila de Mossoró com a mesma denominação.
Para V. Exa.
Manoel Pereira de Azevedo, a faz.
Selada e publicada nesta Secretaria do Governo aos 9 do mês de novembro de 1870.
O Oficial-Maior
Servindo de Secretário
18/03/1827 – Nasceu Francisco Gomes da Rocha Fagundes, presidente da Província do Rio Grande do Norte. Faleceu no dia 20 de setembro de 1901.
FONET: ARQUIVO DO IHGRN, COPIADO POR JOTA MARIA

ANA RODRIGUES BRAGA

ANA RODRIGUES BRAGA, conhecida por ANA FLORIANO, nascida a 19 de dezembro de 1821), era casada com FLORIANO DA ROCHA NOGUEIRA, sendo os pais de Jeremias da Rocha Nogueira (29/03/1844 - 29/06/1881) que deu à terra de Santa Luzia de Mossoró o seu primeiro jornal, “O Mossoroense, fundado a 17 de outubro de 1972, hoje o quarto jornal mais antigo em circulação do Brasil. Comandou em 1875, o batalhão de mulheres que, amotinadas, invadiram o recinto e rasgaram os livros em que os funcionários faziam na Paróquia de Santa Luzia, em Mossoró, o alistamento em face da nova Lei para o Recrutamento e sorteio dos indivíduos aptos para o serviço do Exército e da Armada, movimento que ficou conhecido como “O MOTIM DAS MULHERES”. Na opinião do Cônego Sales, “inegavelmente foi um movimento “sui generis” na história do Rio Grande do Norte: era a mulher potiguar, que julgava ferida no seu sentimento maior – o amor filial – que ela julgava-o violado pela lei que instituiria a obrigatoriedade do serviço militar, cuja lei naquele instante, representada pelo Juiz de Paz, Tomaz Celestino da Costa, foi importante para reprimir a atitude rebelde daquele grupo de respeitáveis senhoras, chefiada por Ana Floriano 

MOTIM DAS MULHERES - 04/09/1875

Nada mais impopular era visto naquele momento em todo o país. A lei obrigava os jovens ao alistamento, colocando-os no caminho da guerra, quase sempre sem volta.
Àquele ano, o país se via envolvido em movimentos populares contra o Império. Eram as lutas sociais ganhando sentimento nacional, conhecidas como o Quebra Quilos. Delas vieram outros movimentos de revolta popular como a própria reação contra o alistamento militar, contra o novo sistema de pesos e medidas, o aumento dos impostos e a questão religiosa.
Mossoró estava atenta a tudo isso. Mas, o que chamou a atenção e distinguiu-se dos demais, foi mesmo o movimento das mães dos jovens, conhecido como o Motim das Mulheres.
Naquele 4 de setembro de 1875, 300 mulheres foram às ruas contra o alistamento dos seus filhos e maridos. No cartório militar, rasgou as fichas de alistamento. Em desfile nas ruas, convocava a todos para a justa causa. Na Praça da Redenção, armadas de sentimentos nobres e justificáveis, enfrentaram a Polícia. Até mesmo atos de força, e armadas com utensílios domésticos, foram usados contra os opressores da manifestação.
Destemidas e determinadas, as mães de Mossoró triunfaram. Seus filhos ficaram sob seus olhares e proteção, distantes da guerra que sorvia vidas
FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ

MOSSORÓ - PRIMEIRA CIDADE POTIGUAR A LIBERTAR SEUS ESCRAVOS


Mossoró foi a primeira cidade do Rio Grande do Norte a fazer campanhas sistemáticas para liberação dos seus escravos. Não foi uma luta de poucos.  Envolveu toda a cidade.  Luta coletiva, pacífica e pioneira no Estado, é comemorada ainda hoje como  a maior festa cívica de Mossoró.
Os escravos comprados em Mossoró eram remetidos para Fortaleza e, dali, para as províncias do sul. Talvez tenha sido esse tipo de comércio que tenha despertado o sentimento de piedade pelos cativos. A idéia de libertação começou no Ceará em 1881.
Em Mossoró, a idéia surgiu por ocasião de uma homenagem prestada na Loja Maçônica 24 de Junho ao casal Romualdo Lopes Galvão, líder da política e do comércio. Presente à homenagem se encontrava o Venerável Frederico Antônio de Carvalho, a quem coube a idéia da fundação de uma sociedade cuja finalidade fosse a libertação dos cativos.
Em 6 de janeiro de 1883 é criada a Sociedade Libertadora Mossoroense, cuja presidência provisória fica a cargo de Romualdo Lopes Galvão. Aderem ao movimento os melhores nomes da terra. A diretoria definitiva fica formada por Joaquim Bezerra da Costa Mendes,  presidente; Romualdo Lopes Galvão,  vice-presidente; Frederico de Carvalho,  primeiro secretário e o Dr. Paulo Leitão Loureiro de Albuquerque,  orador. Nessa época, Mossoró contava apenas com 86 escravos. A 10 de junho alforria 40 desses escravos. A Sociedade Libertadora tinha um Código, com um único artigo e sem parágrafos, onde estava determinado que "todos os meios são lícitos a fim de que Mossoró liberte os seus escravos".
Foi um dia festivo aquele 30 de setembro. A cidade amanheceu com as ruas  ornamentadas de folhas de carnaubeiras e bandeiras de papel coloridas. A alegria contagiava  os lares. Ao meio-dia, a Sociedade Libertadora Mossoroense se reunia no 1º andar do prédio da Cadeia Pública, onde funcionava a Câmara Municipal. O Presidente da Sociedade Joaquim Bezerra da Costa Mendes, abre a solene e memorável sessão, lendo em seguida, diversas cartas de alforria dos últimos escravos de Mossoró, e depois de emocionado discurso declara "livre o município de Mossoró da mancha negra da escravidão".
Além dos abolicionistas, os salões da Câmara Municipal estavam lotados com familiares e grande massa da população.
Depois da sessão, a festa tomou as ruas.   O Dr. Almino Afonso pronunciou inúmeros discursos, empolgando os auditórios que o aplaudiam delirantemente. E foi também o Dr. Almino Afonso que criou o "Clube dos Spartacos" composto, na sua maioria, por ex-escravos, tendo sido eleito presidente o liberto Rafael Mossoroense da Glória. A função desse clube era dar abrigo e amparo aos ex-excravos, que aqui chegavam por mar ou por terra. Era a tropa de choque dos abolicionistas. Como território livre, Mossoró passou a ser procurada por todos os escravos que conseguiam fugir. Sabiam que aqui chegando, encontravam abrigo. O Clube dos Spartacus sempre conseguia evitar que os escravos voltassem com os donos. Alguns eram comprados; outros eram mandados para Fortaleza e nunca mais apareciam. Tudo isso aconteceu cinco anos antes que a Princesa Isabel assinasse a famosa "Lei Áurea", que acabava com a escravidão em  território nacional.
O dia 30 de setembro passou a ser a grande data cívica da cidade. A Lei nº 30, de 13 de setembro de 1913, declara feriado o  30 de setembro que até os dias atuais é comemorado com muito entusiasmo.  Material disponibilizado pelo Historiador Geraldo Maia

ABOLIÇÃO DA ESCRATURA MOSSOROENSE - 30/10/1883

Mossoró foi a primeira cidade do Rio Grande do Norte a fazer campanhas sistemáticas para liberação dos seus escravos. Não foi uma luta de poucos; foi uma luta que envolveu, de uma maneira ou de outra, toda a cidade de Mossoró. E por ter sido uma luta coletiva, pacífica e pioneira no Estado, é comemorada ainda hoje como sendo a maior festa cívica da cidade.
O Rio Grande do Norte não chegou a ser um Estado que dependesse da mão de obra escrava para o seu desenvolvimento.
1º de setembro de 1848, Casimiro José de Morais Sarmento,  deputado geral pelo Rio Grande do Norte, falava na sessão daquele dia:
"Concorda em que o trabalho do escravo não é necessário. No Rio Grande do Norte há poucos escravos, e quase toda a agricultura é feita por braços livres. Conhece muitos senhores de engenho que não têm senão quatro ou cinco escravos, entretanto que têm 20, 25 e 40 trabalhadores livres, e se não os têm em maior número, é pelo pequeno salário que lhes pagão. Disto se convenceu o orador quando ali foi presidente, porque em conseqüência de elevar o salário a 400 reis por dia, nunca lhe faltarão operários livres para trabalharem na estrada que teve de fazer".
Mossoró nunca  foi uma cidade escravocrata. Possuía apenas 153 escravos em 1862, para uma população livre de 2.493 indivíduos. Estatisticamente o percentual era insignificante. A cidade não tinha engenhos, cuidava do gado e para isso não precisava de muitos braços. Mas se o número de cativos era tão baixo, o que justificou o movimento abolicionista em Mossoró?
1877 foi um ano terrível para os sertões nordestinos. A terra era devastada por uma aterrorizante seca que se estendeu até 1879. A população faminta abandonava seus lares em busca do litoral. Mossoró, Macau e Areia Branca, no Rio Grande do Norte, Aracati e Fortaleza, no Ceará, abrigaram grupos numerosos de flagelados. Mas não eram só os pobres que sofriam com a seca não. Os ricos fazendeiros, donos de escravos também sofriam. E para amenizar os prejuízos, esses fazendeiros mandavam para as cidades litorâneas seus escravos para serem vendidos, e Mossoró por ser uma das cidades onde o comércio mais florescia, recebia muitos escravos para esse fim. Desse modo era estabelecido na cidade o comércio dos escravos. Várias casas comerciais se especializaram nesse  tipo de mercadoria, entre elas a Mossoró & Cia de propriedade do Barão de Ibiapaba. Os escravos comprados em Mossoró eram remetidos para Fortaleza e, dali, para as províncias do sul. Talvez tenha sido esse tipo de comércio que tenha despertado o sentimento de piedade pelos cativos. A idéia de libertação começou no Ceará em 1881.
Em Mossoró, a idéia surgiu por ocasião de uma homenagem prestada na Loja Maçônica 24 de junho ao casal Romualdo Lopes Galvão, líder da política e do comércio. Presente à homenagem se encontrava o Venerável da Loja Maçônica 24 de junho, Frederico Antônio de Carvalho, a quem coube a idéia da fundação de uma sociedade cuja finalidade fosse a liberação dos cativos.
Em 6 de janeiro de 1883 é criada "A Sociedade Libertadora Mossoroense", cuja presidência provisória fica a cargo de Romualdo Lopes Galvão. Adere ao movimento os melhores elementos da terra. A diretoria definitiva fica formada por Joaquim Bezerra da Costa Mendes como presidente, Romualdo Lopes Galvão como vice-presidente, Frederico de Carvalho como primeiro secretário, o Dr. Paulo Leitão Loureiro de Albuquerque como orador. Nessa época, Mossoró contava apenas com 86 escravos. A 10 de junho alforria 40 desses escravos. A Sociedade Libertadora tinha um Código, com um único artigo e sem parágrafos, onde estava determinado que "todos os meios são lícitos a fim de que Mossoró liberte os seus escravos".
A idéia empolgava a toda população, de modo que nenhum fez questão alguma de liberar seus escravos, independente de indenização.
O dia 30 de setembro de 1883 foi a data designada para a liberação total dos escravos; e o objetivo foi alcançado. No dia 29 de setembro, o Presidente da Libertadora Mossoroense dirige a Câmara Municipal de Mossoró o seguinte Ofício:
"Ilustríssimos Senhores Presidente e Vereadores da Câmara Municipal.
A Sociedade Libertadora Mossoroense, por seu Presidente abaixo assinado, tem a honra de participar a V. Sªs que, amanhã, 30 de setembro, pela volta do meio-dia, terá lugar a proclamação solene de Liberdade em Mossoró. E, pois, cumpre-me o grato dever de convidar V. Sªs e seus respectivos colegas, representantes do Município, para que se dignem de tomar parte nessa festa patriótica que marcará o dia mais augusto da cidade e do município de Mossoró.
A emancipação mossoroense é obra exclusiva dos filhos do povo; a esmola oficial não entrou cá.
Sua Majestade, o Imperador, quando lhe comunicamos a próxima libertação do nosso território, foi servido de enviar a dizer-nos pelo Senhor Lafayette, Presidente do Conselho de Ministros, que nos agradecia. A libertação está feita e ninguém apagará da história a notícia do nosso nome. Os mossoroenses são dignos de ser olhados com admiração e respeito hoje e daqui a muito tempo, por cima dos séculos.
A Sociedade Libertadora mossoroense se congratula com V.Sªs por tão fautoso acontecimento.
Deus guarde a V.Sªs Ilustríssimo Senhor Romualdo Lopes Galvão, digno Presidente da Câmara Municipal desta cidade de Mossoró.
O Presidente Joaquim Bezerra da Costa Mendes.
Sala das Sessões da Sociedade Libertadora Mossoroense, 29 de setembro de mil oitocentos e oitenta e três".
Foi um dia festivo aquele 30 de setembro. A cidade amanheceu com as ruas todas engalanadas de folhas de carnaubeiras e bandeiras de papel coloridas. A alegria contagiava todos os lares. Ao meio-dia, a Sociedade Libertadora Mossoroense se reunia no 1º andar do prédio da Cadeia Pública, onde funcionava a Câmara Municipal. O Presidente da Sociedade Joaquim Bezerra da Costa Mendes, abre a solene e memorável sessão, lendo em seguida, diversas cartas de alforria dos últimos escravos de Mossoró, e depois de emocionado discurso declara "livre o município de Mossoró da mancha negra da escravidão".
Além dos abolicionistas, os salões da Câmara Municipal estavam lotados com familiares e grande massa da população.
Depois da sessão, a festa tomou as ruas da cidade.  O Dr. Almino Afonso pronunciou inúmeros discursos, empolgando os auditórios que o aplaudiam delirantemente. E foi também o Dr. Almino Afonso que criou o "Clube dos Spartacos" composto, na sua maioria, por ex-escravos, tendo sido eleito presidente o liberto Rafael Mossoroense da Glória. A função desse clube era dar abrigo e amparo aos ex-excravos, que aqui chegavam por mar ou por terra. Era a tropa de choque dos abolicionistas. Como território livre, Mossoró passou a ser procurada por todos os escravos que conseguiam fugir. Sabiam que aqui chegando, encontravam abrigo. O Clube dos Spartacus sempre conseguia evitar que os escravos voltassem com os donos. Alguns eram comprados; outros eram mandados para Fortaleza e nunca mais apareciam. Tudo isso aconteceu cinco anos antes que a Princesa Isabel assinasse a famosa "Lei Áurea", que acabava com a escravidão em todo território nacional.
O dia 30 de setembro passou a ser a grande data cívica da cidade. A Lei nº 30, de 13 de setembro de 1913, declara feriado o dia 30 de setembro que até os dias atuais é comemorado com muito entusiasmo pela cidade de Mossoró.
FONTE: PREFEITURA MOSSOROENSE

PRIMEIRO VOTO FEMININO

O Rio Grande do Norte marcou a luta mundial dos movimentos feministas, à época crescente em todos os lugares. O Estado era governado por Juvenal Lamartine e coube a ele o pioneirismo de autorizar o voto da mulher, em eleições, o que não era permitido no Brasil, mesmo a proibição não constando da Constituição Federal. Foi em 1928.
Celina Guimarães Viana, professora, juíza de futebol, mulher atuante em Mossoró, foi a primeira eleitora inscrita no Brasil. Após tirar seu título eleitoral, um grande movimento nacional levou mulheres de diversas cidades do Rio Grande do Norte e outros nove estados da Federação a fazerem a mesma coisa.

CELINA GUIMARÃES VOTANDO NO PRÉDIO ONDE HOJE FUNCIONA A BIBLIOTECA MUNICIPAL
Com a mulher eleitora, vieram outras conquistas de espaço na sociedade. Veio a primeira mulher a eleger-se deputada estadual no Brasil e a luta pela emancipação feminina foi ganhando impulso em todo o país, levando o voto feminino a ser regulamentado em 1934.
O episódio tem importância mundial, pois mais de uma centena de países ainda não permitia à mulher o direito de voto. Na própria Inglaterra civilizada o voto, apesar de permitido antes, só foi regulamento após Mossoró inscrever sua primeira eleitoral.
FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ

COMBATE AO CANGAÇO

Em 13 DE JUNHO DE 1927 a cidade de Mossoró vivia um período de expansionismo comercial e industrial. Possuía o maior parque salineiro do país, três firmas comprando, descaroçando e prensando algodão, casas compradoras de  peles e cera de carnaúba, contando com um porto por onde exportava seus produtos e sendo, por assim dizer, um verdadeiro empório comercial, que atendia não só a região oeste do Estado, como também algumas cidades da Paraíba e até mesmo do Ceará.
A população da cidade andava na casa dos 20.000 habitantes, era ligada ao litoral por estrada de ferro que se estendia ao povoado de São Sebastião, atual Dix-Sept Rosado, na direção oeste, seguindo por quarenta e dois quilômetros. Contava ainda com estradas de rodagem, energia elétrica alimentando várias indústrias, dois colégios religiosos, agências bancárias e repartições públicas. Era essa a Mossoró da época. A riqueza que circulava na cidade despertou a cobiça  do mais famoso cangaceiro da época, que era Virgulino Ferreira, o Lampião
Para concretizar o audacioso plano de atacar uma cidade do nível de Mossoró, Lampião contava em seu bando com a ajuda de alguns bandidos que conheciam muito bem a região oeste do Estado, como era o caso de Cecílio Batista, mais conhecido como "Trovão", que havia morado em Assu onde já havia sido preso por malandragem e desordem e de José Cesário,  o "Coqueiro",  que havia trabalhado em Mossoró. Contava ainda com Júlio Porto, que havia trabalhado em Mossoró como motorista de Alfredo Fernandes, conhecido no bando pela alcunha de "Zé Pretinho" e de Massilon que era tropeiro e conhecedor de todos os caminhos que levavam a Mossoró.
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Para concretizar o audacioso plano de atacar uma cidade do nível de Mossoró, Lampião contava em seu bando com a ajuda de alguns bandidos que conheciam muito bem a região oeste do Estado, como era o caso de Cecílio Batista, mais conhecido como "Trovão", que havia morado em Assu onde já havia sido preso por malandragem e desordem e de José Cesário,  o "Coqueiro",  que havia trabalhado em Mossoró. Contava ainda com Júlio Porto, que havia trabalhado em Mossoró como motorista de Alfredo Fernandes, conhecido no bando pela alcunha de "Zé Pretinho" e de Massilon que era tropeiro e conhecedor de todos os caminhos que levavam a Mossoró.

No dia 2 de maio de 1927 Lampião e seu bando partiram de Pernambuco, em direção ao Rio Grande do Norte. Atravessaram a Paraíba próximo à fronteira com o Ceará, com destino a cidade  potiguar de Luiz Gomes. Antes, porém, atacaram a cidade paraibana de Belém do Rio do Peixe.
Lampião não estava com o bando completo. O cangaceiro Massilon, que era um de seus chefes, estava com uma parte dos bandidos no Ceará e pretendia atacar a cidade de Apodi, já no Rio Grande do Norte, no dia 11 de junho daquele ano. Depois do assalto, deveria se juntar a Lampião em lugar pré-determinado, onde deveriam terminar os preparativos para o grande assalto. Essa reunião se deu na fazenda Ipueira, na cidade de Aurora, no Ceará, de onde partiram com destino a Mossoró. E ai começou a devastação por onde o bando passava. Assaltaram sítios, fazenda, lugarejos e cidades, roubando tudo o que encontravam, inclusive jóias e animais, queimando o que encontravam pela frente e fazendo refém de todos os que podiam pagar um resgate. Entre os seqüestrados estavam o coronel Antônio Gurgel, ex-Prefeito de Natal, Joaquim Moreira, proprietário da Fazenda "Nova", no sopé da serra de Luis Gomes, dona Maria José, proprietária da Fazenda "Arueira" e outros.
Coube ao coronél Antônio Gurgel, um dos seqüestrados, escrever uma carta ao prefeito de Mossoró, Rodolfo Fernandes, fazendo algumas exigências para que a cidade não fosse invadida. Era a técnica usada pelos cangaceiros ao atacar qualquer cidade. Antes, porém, cortavam os serviços telegráficos da cidade, para evitar qualquer tipo de comunicação. Quando a cidade atendia o pedido, exigiam além de dinheiro e jóias, boa estadia durante o tempo que quisessem,  incluindo músicos para as festas e bebidas para as farras. Quando o pedido não era aceito, a cidade era impiedosamente invadida.
De Mossoró pretendiam cobrar 500 contos de réis para poupar a cidade, mas sendo advertido que se tratava de quantia muito alta, resolveram reduzir o pedido para 400 contos de réis. A carta do coronél Gurgel dizia:
"Meu caro Rodolfo Fernandes.
Desde ontem estou aprisionado do grupo de Lampião, o qual está aquartelado aqui bem perto da cidade. Manda, porém, um acordo para não atacar mediante a soma de 400 contos de réis. Penso que para evitar o pânico, o sacrifício compensa, tanto que ele promete não voltar mais a Mossoró..."
Ao receber a carta, o Cel. Rodolfo Fernandes convoca uma reunião para a qual convida todas as pessoas de destaque da cidade, onde informa o conteúdo da mesma e alerta para a necessidade da preparação de defesa contra um possível ataque dos cangaceiros. Os convidados, no entanto, acham inviável que possa acontecer um ataque de cangaceiros a uma cidade do porte de Mossoró.  E de nada adiantaram os argumentos do prefeito.
Mesmo decepcionado com a atitude dos cidadãos da cidade, o prefeito responde a carta nos seguintes termos:
Mossoró, 13 de junho de 1927.  -
Antônio Gurgel. "

Não é possível satisfazer-lhe a remessa dos 400.000 contos, pois não tenho, e mesmo no comércio é impossível encontrar tal quantia. Ignora-se onde está refugiado o gerente do Banco, Sr. Jaime Guedes. Estamos dispostos a recebê-los na altura em que eles desejarem. Nossa situação oferece absoluta confiança e inteira segurança.

Rodolfo Fernandes".
Ao receber a carta, o Cel. Rodolfo Fernandes convoca uma reunião para a qual convida todas as pessoas de destaque da cidade, onde informa o conteúdo da mesma e alerta para a necessidade da preparação de defesa contra um possível ataque dos cangaceiros. Os convidados, no entanto, acham inviável que possa acontecer um ataque de cangaceiros a uma cidade do porte de Mossoró.  E de nada adiantaram os argumentos do prefeito.
Mesmo decepcionado com a atitude dos cidadãos da cidade, o prefeito responde a carta nos seguintes termos:
Mossoró, 13 de junho de 1927.  -
Antônio Gurgel. "
Não é possível satisfazer-lhe a remessa dos 400.000 contos, pois não tenho, e mesmo no comércio é impossível encontrar tal quantia. Ignora-se onde está refugiado o gerente do Banco, Sr. Jaime Guedes. Estamos dispostos a recebê-los na altura em que eles desejarem. Nossa situação oferece absoluta confiança e inteira segurança.
Rodolfo Fernandes".
Quando o portador chega a casa do prefeito para pegar a resposta, esse, de modo cortês, diz que a proposta do bandido é inaceitável e se diz disposto a enfrenta-lo. Levou o portador ao aposento onde havia vários caixões com latas de querosene e gasolina. Junto a esses caixões, existia um aberto e cheio de balas. O prefeito na tentativa de impressioná-lo, diz que todos aqueles caixões estão cheios de munição e que já existe um grande número de homens armados na cidade, aguardando a entrada dos cangaceiros.
Lampião não esperava tal resposta e ao tomar conhecimento que a cidade está pronta para brigar, resolve mandar um bilhete escrito de próprio punho, numa péssima caligrafia, julgando que assim conseguiria o intento
" Cel Rodolfo
     Estando Eu até aqui pretendo drº. Já foi um aviso, ahi pº o Sinhoris, si por acauso rezolver, mi, a mandar será a importança que aqui nos pede, Eu envito di Entrada ahi porem não vindo essa importança eu entrarei, ate ahi penço que adeus querer, eu entro; e vai aver muito estrago por isto si vir o drº. Eu não entro, ahi mas nos resposte logo.
CAPM “VIRGULINO, LAMPIÃO
RESPOSTA:
Mais uma vez, o prefeito responde com negativa. Diz em sua resposta para Lampião:
Recebi o seu bilhete e respondo-lhe dizendo que não tenho a importância 
que pede e nem também o comércio. O Banco está fechado, tendo os funcionários
 
se retirado daqui. Estamos dispostos a acarretar com tudo o que o Sr. queira fazer
 
contra nós. A cidade acha-se, firmemente, inabalável na sua defesa, confiando
 
na mesma.
Rodolfo Fernandes
Prefeito, 13.06.1927".
Nessa altura dos acontecimentos, os mossoroenses já convencidos do intento dos cangaceiros, tratavam de preparar a defesa da cidade. O tenente Laurentino era o encarregado dos preparativos. E como tal, distribuía os voluntários pelos pontos estratégicos da cidade. Haviam homens instalados nas torres das igrejas matriz, Coração de Jesus e São Vicente, no mercado, nos correios e telégrafos, companhia de luz, Grande Hotel, estação ferroviária, ginásio Diocesano, na casa do prefeito e demais pontos.
O plano de lampião era chegar a uma localidade conhecida como Saco, que ficava a uma distância de dois quilômetros de Mossoró, onde abandonariam as montarias e prosseguiriam a pé até a cidade. O cangaceiro Sabino comandava duas colunas de vanguarda. Uma das colunas era chefiada por Jararaca e outra por Massilon.  Lampião ia no comando da coluna da retaguardaEnquanto cangaceiros e voluntários se preparam para o combate, o restante da população, que não participariam do mesmo, tentava deixar a cidade.  Eram velhos, mulheres e crianças, pessoas doentes,  que não tinham nenhuma condição de enfrentar, de armas em punho, a ira dos Cangaceiros.
A cena era dantesca desde o dia 12 de junho.  Nas ruas, o povo tentava deixar a cidade de qualquer maneira. Mulheres chorando, carregando crianças de colo ou puxadas  pelos braços, levando trouxas de roupas, comida e água para a viagem, vagando na multidão sem rumo. Era uma massa humana surpreendente que se deslocava pelas ruas da cidade na busca de transporte, qualquer que fosse o meio, para fugir  antes da investida dos Cangaceiros. Famílias inteiras reunidas, em desespero, lotavam os raros caminhões ou automóveis que saíam disparados a caminho do litoral. Muitos, sem condição de transporte, tratavam de conseguir esconderijo dentro ou fora da cidade. A ordem dada pelo prefeito era que quem estivesse desarmado saísse da cidade O desespero aumentava mais a medida que o dia avançava. Às onze horas da noite, os sinos das igrejas de Santa Luzia, são Vicente e do Coração de Jesus começaram a martelar tetricamente, o que só servia para aumentar a correria. As sirenes das fábricas apitavam repetidamente a cada instante. Muita gente que não acreditava na vinda de Lampião, só ai passou a tomar providências para a partida.
Na praça da estação da estrada de ferro, era grande a concentração de gente na busca de lugar para viajar nos trens que partiam de Mossoró. Até os carros de cargas foram atrelados a composição para que a multidão pudesse partir. Mesmo assim não dava vencimento, e os retardatários, em lágrimas, imploravam um lugar para viajar.
O Prefeito, o Cel. Rodolfo Fernandes de Oliveira, se desdobrava na organização da defesa, ao mesmo tempo que ordenava a evacuação da cidade, medida essa que poderia salvar muitas vidas.
Enquanto isso, a locomotiva a vapor, quase milagrosamente partia, resfolegando com o peso adicional, parecendo que ia explodir, tamanho o esforço feito pela máquina que emitia fortes rangidos e deixava um rastro de fumaça negra no horizonte. Era uma viagem relativamente curta, entre Mossoró e Porto Franco, nas proximidades da praia de Areia Branca.
Na cidade, o badalar dos sinos continuava e o desespero também, pois apesar da pequena distância que o trem deveria percorrer, a locomotiva demorava mais do que o normal para chegar, com o maquinista parando com freqüência para se abastecer de água e lenha pelo caminho. Saía de Mossoró com todos os carros lotados e voltava vazio. Era um verdadeiro êxodo.
Na noite do dia 12 de junho, não houve descanso para ninguém em Mossoró. Os encarregados pela defesa da cidade se revezavam na vigília, enquanto o restante da população esperava a vez de partir. E o movimento na estação ferroviária não parava. O embarque de pessoal virou toda a noite e só terminou na tarde do dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, quando foram ouvidos os primeiros tiros, dando início ao terrível combate. Mas a meta havia sido alcançada; a cidade estava deserta.
Ao entrarem na cidade, o bando sente medo, devido ao abandono do local. Sabino encaminha-se com suas colunas para a casa do prefeito. Não perdoa o atrevimento daquele homem que resolveu enfrentar o bando de cangaceiro mais temido do nordeste brasileiro. Sabino posiciona-se sozinho em frente a casa de Rodolfo Fernandes. Os defensores da cidade ficam indecisos, sem saber se ele é um soldado ou um cangaceiro, já que não havia muito diferença entre a maneira de se vestir de um e de outro. Foi preciso a ordem do prefeito para que começassem a atirar.
Nesse momento o tempo fechou. Uma forte chuva começa  a cair, comprometendo o desempenho dos cangaceiros e tornando mais tétrico o ambiente. Lampião segue em direção ao cemitério da cidade enquanto que Massilon procura os fundos da casa do prefeito.
O cangaceiro "Colchete" tenta revidar os tiros lançando uma garrafa com gasolina contra os fardos de algodão que servem de trincheiras para os defensores, na tentativa de incendiá-los. Nesse momento é atingido por um tiro, caindo morto. Jararaca se aproxima do corpo, com o intuito de dar prosseguimento ao plano do comparsa morto e é também atingido nas costas, tendo os pulmões perfurados.
No mesmo instante, os soldados entrincheirados na boca do esgoto começam a atirar, encurralando os cangaceiros. Os defensores dominam a situação e não resta outra solução aos facínoras se não abandonar a cidade. A ordem de retirada é dada por Sabino que puxando da pistola dá quatro tiros para o alto. É o fim do ataque.

Não foi um combate longo; iniciou-se as quatro horas da tarde, aproximadamente, sendo os últimos disparos dados por volta das cinco e meia da mesma tarde.  Lampião havia fugido, deixando estirado no chão o Cangaceiro Colchete e dando por desaparecido o Jararaca,  que depois seria preso e "justiçado" em Mossoró. Mas com medo da revanche dos bandidos, os defensores permaneceram de plantão toda a noite, só descansando no outro dia, quando tiveram certeza que já não havia mais perigo.
Quando lembramos esses fatos, ficamos pensando que tragédia poderia ter acontecido se a cidade não houvesse sido esvaziada a tempo. Quantas mortes poderiam ter havido se a população tivesse permanecido na  mesma. Só Deus pode saber.
Depois do acontecido, a população começa a voltar para casa. É outra batalha para se conseguir transporte,  juntar os parentes, desentocar os objetos de valores que tinham ficado escondidos e tantas providências mais, que só quem viveu o drama poderia contar.
13 de junho, dia de Santo Antônio. Um dia que ficou marcado para sempre na história de Mossoró.
Fonte: Prefeitura Municipal

DIOCESE DE SANTA LUZIA - MOSSORÓ

A Diocese de Mossoró, situada na zona oeste do Rio Grande do Norte, foi criada pelo Papa Pio XI, a 28 de julho de 1934, e instalada em 18 de novembro de 1.934. O primeiro bispo, D.Jaime de Barros Câmara, assume a diocese em 26 de Abril de 1936, com o Lema " Eu vim trazer o fogo" Seu episcopado foi marcado pelas construções do Seminário Santa Teresinha, do Abrigo Amantino Câmara, e pelo apoio a operários dos parques salineiros da Região com a criação do "círculo Operário Católico". D. João Batista Portocarrero Costa sucede D. Jaime em 08 de dezembro de 1943, com o Lema: "É preciso que Ele cresça". Fundou escolas populares , intensificou o apoio a movimentos, tais como: círculos de estudos, manhãs de recolhimento e outros. Também se destacou pela realização do 1º Congresso Eucarístico Diocesano em 1946. Com o Lema: " Salvação do rebanho" D.Elizeu Simões Mendes assume a diocese em 20 de Fevereiro de 1954 como terceiro bispo. Destacou-se pelo apoio a zona rural incentivando as "semanas ruralistas", pela criação de maternidades e "casas populares" construídas em alguns municípios da região. Em 12 de outubro de 1960, com o lema: " Enviai o vosso Espírito" D. Gentil Diniz Barreto, assume como 4º bispo, se destacando pela criação da "Emissora de Educação Rural", e instalações do movimento de Educação de Base, centro de Treinamento, Lar Sacerdotal, Gráfica Miguel Faustino e da Livraria D.Costa. D.José Freire de Oliveira Neto, inicia sua missão episcopal como bispo auxiliar de D. Gentil em 1975, com o lema " Semelhante a Ele na morte ". Foi responsável, junto a D.Albano Cavallim, pela elaboração do documento "Catequese Renovada". São frutos de sua missão a Comissão Pastoral da
Terra, o SEAPAC ( Serviços de Apoios a Projetos Alternativos),e a Comissão de Justiça e Paz. Com o Lema " Cristo para os Povos", D. Mariano Manzana inicia sua
missão episcopal em 17 de Outubro de 2004. Desde então tem intensificado a pastoral missionária com as Santas Missões Populares e a realização do II Congresso Eucarístico Diocesano, a pastoral vocacional com a implantação do Seminário Maior e o curso de Teologia na Faculdade Diocesana de Mossoró, a reorganização do serviço pastoral com a criação de novas paróquias e a visita pastoral.
FONET: BLOG DA DIOCESE DE MOSSORÓ

PREFEITOS DE MOSSORÓ - 24/01/1853 A 31/12/2012

1 - PADRE ANTÔNIO FREIRE DE CARVALHO -  (24/01/1853), ELEITO EM 07 DE JANEIRO DE 1853
2 – Capitão . Simão Balbino Guilherme de Melo (1857 a 1860)
3 - Tenente Cel. Miguel Arcanjo Guilherme de Melo (1861 a 1868)
4 - Ten. Cel. Luís Manoel Filgueira (1869 a 1872)
6 - Ten. Cel. Miguel Arcanjo Guilherme de Melo (1873 a 1876) – 2ª vez
7 - Francisco Gurgel de Oliveira (1877 a 1880)
8 - Dr. Euclides Deocleciano de Alburquerque (1881 a 1882)
9 - Romualdo Lopes Galvão (1883 a 1886)
10 - Manoel Cirilo dos Santos (1887 a 1890)
11 - Ten. Cel. Manoel Benicio de Melo (1890 a 1892)
12 - Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro (1893 a 1895)
13 - Cel. Silvio Policiano de Miranda (1896 a 1898)
14 - João Damasceno de Oliveira (1899 a 1901)
15 - Antônio Filgueira Filho (1902 a 1907)
16 - Ten. Cel. Antônio Soares do Couto (1908 a 1910)
17 - Maj. Francisco Izodio de Souza (1911 a 1913)
18 - Ten. Cel. Francisco Vicente Cunha da Mota (1914 a 1916)
19 - Farmacêutico Jerônimo Rosado (1917 a 1919)
20 - Cel. Camilo Porto da Silva Figueira (1920 a 1922)
21 - Francisco Xavier Filho (1923 a 1925)
22 - Cel. Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins (1926 a 1927). Não terminou o triênio para que fora eleito, por ter falecido em  11 de outubro de 1927, sendo este período terminado pelo apodiense Luís Colombo (09/06/1872 – 18/9/1953)
23 - Cel. Luis Colombo Ferreira Pinto (1927 a 1928)

PRIMEIRO PREFEITO CONSTITUCIONAL
24 - DR. RAFAEL FERNANDES GURJÃO (01/01/1929 A 02/04/1929)., eleito em  no dia 2 de setembro de 1928, tomou posse em  1° de janeiro de 1929 e governou até 2 de abril de 1929

 25 – Coronel Vicente Carlos Sabóia Filho – 02/04/1925
PREFEITOS NOMEADOS
26 - Conego Amâncio Ramalho (06/10/1930)
27 - Manoel Amâncio Leite (08/12/30)
28 - Dr. Paulo Fernandes de Oliveira Martins 09/06/31)
29 – Fertuliano  Aires Dias 21/06/32()
30 - Raimundo Jovino de Oliveira (01/11/32)
31 - Dr. Antônio Soares Júnior ( 21/09/33)
32 - Dr. Francisco Duarte filho (04/11/35)

33 - Padre Luiz Ferreira da Cunha Mota (1936). Foi eleito prefeito constitucional,, indiretamente, ou seja, pelos vereadores, tomando posse a 7 de setembro de 1937. Depois do golpe de estado de 10 de novembro foi nomeado prefeito a 16, empossado-se a 30 de dezembro de 1937, administrando até 3 de março de 1945 quando obteve sua exoneração.
34 Bel. Vicente da Mota Neto (05/04/1945)
35 - Bel. Francisco de Assis Viana (17/11/1945)
36 - Tenente Coronel PM -  Sebastião de Souza Revoredo (12/01/46)
37 – Dr. Augusto da Escossia Nogueira (19/02/46)
38 - Bel. José Nicodemos da Silveira Martins (03/08/47)
39 - Major PM  José Paulino de Souza (06/03/1947)
40 - Gerson Dumareq (09/08/1947)

PREFEITOS CONSTITUCIONAIS
41- Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia  - 31 de março de 1948, foi eleito em 21 de março de 1948, tendo como vice-prefeito o senhor JORGE DE ALBUQUERQUE PINTO, cujo cargo, na época, automaticamente assumia o Poder Legislativo Municipal

42 – JORGE DE ALBUQUERQUE PINTO – 01/07/1950
43 - Francisco Vicente de Miranda Mota (03/01/1951)
44 - Jerônimo Vingt Rosado Maia (31/03/1953)
45 - Joaquim Felício de Moura (26/07/1956)

46 – Jerônimo Vingt Rosado Maia – 23/12/1957 - REASSUMIU)
47 - Antônio Rodrigues de Carvalho (31/03/1958) – Eleito em 05/01/58
48 - Raimundo Soares de Souza (131/03/964) – ELEITO EM 07/10/62
49 - Joaquim da Silveira Borges Filho (31/11/1968)
50 - ANTÔNIO RODRIGUES DE CARVALHO (31/01/1969) – ELEITO EM 15/11/1968, PRIMEIRA ELEIÇÃO, DE MINHA LEMBRANÇA, NA ÉPOCA, 7 ANOS DE IDADE, RESIDENTE NO SÍTIO PICADA PRIMEIRA, ANTES HAVIA SIDO MORADOR DO MESMO, NO SÍTIO PANELA DO AMARO
51 - Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia (31/01/1973) – ELEITO EM 15/11/1972
52 - João Newton da Escóssia (31/01/1977) – ELEITO EM 15/11/1976

53 - Alcides Fernandes da Silva (15/05/1982) – VICE PREFEITO
54 – Jerônimo Dix-huit Rosado Maia – 31/01/1983 – 2 mandato
55 – Dra. Rosalba Ciarlini Rosado  – 01/01/1989 – ELEITA EM 15/11/1988 – 1ª VEZ
56 - Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia (01/01/1993) – 3° mandato, eleito em 03/10/1992
57 - Sandra  Maria da Escóssia Rosado (23/10/1996 ) – VICE-PREFEITA
58 - Rosalba Ciarlini Rosado (01/01/1997- 2° mandato, eleita em 03/10/1996

59 – Dra. Rosalba Ciarlini Rosado – 01/01/2001 – 3° mandato, reeleita em 01/10/2000
60 –  MARIA DE FÁTIMA ROSADO NOGUEIRA – “Fafá Rosado”  – 01/01/2005 – 1° mandato
61 – Fafá Rosado – 01/01/2009 – 2° mandato, reeleita em 05/10/2008

PORTAL TERRAS POTIGUARES

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O QUE VOCÊ QUER PESQUISAR, VOCÊ ENCONTRA EM UM ÚNICO LOCAL, NO "PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS", A MAIOR FONTE DE INFORMAÇÕES ANTIGAS E ATUAIS DE MINHA QUERIDA E AMADA TERRA POTIGUAR, COM 16 BLOGS, 1350 LINKS DO RIO GRANDE DO NORTE E 14 LINKS ALÉM FRONTEIRA, UM ORKUT, UM TWITTER, UM YOUTUBE, UM FACEBOOK, UM YOUTUBE, UM MSN E UMA PÁGINA MUSICAL, TOTALIZANDO 1386 ENDEREÇOS ELETRÔNICOS NA WEB. CRIADO A 28 DE DEZEMBRO DE 2008, PELO STPM JOTA MARIA, COM A COLABORAÇÃO DE JOTAEMESHON WHAKYSHON, JULLYETTH BEZERRA E JOTA JÚNIOR

STPM JOTA MARIA

STPM JOTA MARIA
Esta pesquisa, em parte, foi copiado em 1989 por este pesquisador de um livro, no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, cujo autor e título, não foi copiado, daí a razão, de não ter colocado a fonte. Posteriormente, tentei novamente pesquisar no referido livro e não mais encontrado pelos atendentes do IHGRN. Continuando nossa pesquisa referente à história do município de Mossoró, pesquisamos nos livros: MOSSORÓ, de VINGT-UN ROSADO; LEGISLATIVO E EXECUTIVO DE MOSSORÓ, NUMA VIAGEM MAIS DO QUE CENTENÁRIA, de RAIMUNDO SOARES DE BRITO, além da Coluna do pesquisador GERALDO MAIA, no jornal O Mossoroense

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